Eram quase três da manhã da madrugada do dia 19, primeiro dia do Festival Jazzminde. No Salão Paroquial, utilizado pelo CAORG, e que este gentilmente cedeu para a realização do festival, o ambiente era animado. O Micas lamentava o facto de se ter enganado na escala da silhueta de Minde que, o Rui da Eira demorou 2 horas a cortar ao X-Acto, e que iria decorar o pano preto de fundo do palco. O Pajó tinha ido à Mira tratar das T-Shirts e nunca mais voltava. O Alfaiate e o Toino Alberto refilavam já não sei com quê. O Tavares, eu e o Cenoura tínhamos posto mal o pano que cobria as paredes e tínhamos de fazer tudo de novo. O Zé Manel não teve tempo de entregar alguns convites, e logo os mais importantes. E, a jeito de final apocalíptico, a equipa de som conseguiu fazer disparar o quadro eléctrico geral e nenhum de nós tinha a chave para lhe poder mexer. Estávamos completamente ás escuras.
Foi nesse momento que eu tive a sensação que este festival ia ser um verdadeiro sucesso. E não me enganei.
Foi um fim de semana recheado de convívio, partilha e, principalmente, muito boa musica.
Logo nessa sexta-feira assistimos á actuação dos Disbundixie, um grupo de jovens músicos que dominavam instrumentos de sopro acompanhados pelo ritmo da bateria e do baixo. Tocaram um Jazz com influência Swing e levaram-nos a viajar até aos remotos anos 50. Depois com a Audible Arquitecture, para muitos a melhor banda do festival, viajámos para o futuro, com um som de Jazz alternativo e vanguardista. Guitarra e baixo, um trompete que metia o estilo, teclas e o Marco, o nosso menino do som, na bateria.
No sábado os Green House Effect proporcionaram-nos verdadeiro Jazz durante mais de uma hora. Bom ritmo, bons músicos, música a sério. A noite continuou com Clara Ghimel que a todos fez arrepiar com a sua voz bem ao estilo Jennis Joplin, interpretando temas de Bob Marley e The Beatles num ritmo de blues alegres (parece um paradoxo mas é verdade) e com muita garra.
O domingo não podia ter sido mais apropriado. Mais calmo, como que a adivinhar o fim, mas indescritivelmente bom. Marta Hugon é uma senhora. Que digam todos os presentes que ela conseguiu hipnotizar com a beleza da sua voz e não só…
Acompanhada de grandes músicos, todos eles professores dos melhores, brindou-nos com um jazz cantado, charmoso e límpido, capaz de fazer pôr de pé uma plateia a aplaudir com entusiasmo.
E pôs mesmo. No fim todos aplaudimos de pé. Aplaudimos as bandas que mais uma vez trouxeram boa música a Minde, aplaudimos Minde que sabe ouvir e apreciar bons músicos, aplaudimos o Rui Man que pintou 2 quadros maravilhosos, um deles em tempo record, aplaudimos a organização que mostrou que vale a pena fazer coisas em Minde.
E quando, no fim disto tudo, o Micas me diz “Estamos a começar bem. Para o ano vais ver…” eu soube que o Jazzminde vai continuar a crescer, a ter o apoio de todos os que acreditam, e a valorizar a nossa terra.
Enfim, este fim de semana senti orgulho e vaidade em ser minderica.
Foi nesse momento que eu tive a sensação que este festival ia ser um verdadeiro sucesso. E não me enganei.
Foi um fim de semana recheado de convívio, partilha e, principalmente, muito boa musica.
Logo nessa sexta-feira assistimos á actuação dos Disbundixie, um grupo de jovens músicos que dominavam instrumentos de sopro acompanhados pelo ritmo da bateria e do baixo. Tocaram um Jazz com influência Swing e levaram-nos a viajar até aos remotos anos 50. Depois com a Audible Arquitecture, para muitos a melhor banda do festival, viajámos para o futuro, com um som de Jazz alternativo e vanguardista. Guitarra e baixo, um trompete que metia o estilo, teclas e o Marco, o nosso menino do som, na bateria.
No sábado os Green House Effect proporcionaram-nos verdadeiro Jazz durante mais de uma hora. Bom ritmo, bons músicos, música a sério. A noite continuou com Clara Ghimel que a todos fez arrepiar com a sua voz bem ao estilo Jennis Joplin, interpretando temas de Bob Marley e The Beatles num ritmo de blues alegres (parece um paradoxo mas é verdade) e com muita garra.
O domingo não podia ter sido mais apropriado. Mais calmo, como que a adivinhar o fim, mas indescritivelmente bom. Marta Hugon é uma senhora. Que digam todos os presentes que ela conseguiu hipnotizar com a beleza da sua voz e não só…
Acompanhada de grandes músicos, todos eles professores dos melhores, brindou-nos com um jazz cantado, charmoso e límpido, capaz de fazer pôr de pé uma plateia a aplaudir com entusiasmo.
E pôs mesmo. No fim todos aplaudimos de pé. Aplaudimos as bandas que mais uma vez trouxeram boa música a Minde, aplaudimos Minde que sabe ouvir e apreciar bons músicos, aplaudimos o Rui Man que pintou 2 quadros maravilhosos, um deles em tempo record, aplaudimos a organização que mostrou que vale a pena fazer coisas em Minde.
E quando, no fim disto tudo, o Micas me diz “Estamos a começar bem. Para o ano vais ver…” eu soube que o Jazzminde vai continuar a crescer, a ter o apoio de todos os que acreditam, e a valorizar a nossa terra.
Enfim, este fim de semana senti orgulho e vaidade em ser minderica.
9 comentários:
Concordo em tudo e assino por baixo.
apesar de não ser fã de jazz, sou fã do jazzminde.
P.S: só não precebi o titulo, "molhado", porquê?
Será do lago da praça?!?!?!?!
Será que o João José já deu o seu ordenado da cãmara ao Helder Manha e Julio Tavares???Nã me parece.....
Muito bom mesmo este jazz de minde
Só continuo é sem perceber porque é que quem comenta fala em código
Abraços
Eu também gostei. Apesar da Clara Ghimel ser fixe, acho que não é banda para o jazz minde.
O facto de lá estar o Isac, não é razão suficiente para ter lá ido.
Dre.
foi um grande evento sim senhora.. mas e o combo do caorg por acaso nao faz parte de minde?? onde esta mencionado o seu valor?? Pra proxima axo k deviam de tomar ainda mais atenção ao jazzminde
O Combo do Caorg fez parte da festa, e muito bem. Tal como a Banda de Minde, o Coro Liturgico da Igreja na missa de Domingo, o combo da "Naza", a fanfarra dos Bombeiros de Minde e o Conjunto da Região do Alviela. Estão todos de parabéns. Foi uma grande festa da música.
leem o artigo que escreveram e digam me onde estao mencionados os valores de minde... quem diz o combo do caorg, diz a banda de minde, o coro etc...
Nem um simples agradecimento..
ESCLARECIMENTO
O Combo do Caorg, o Combo "Os Meninos da Naza", a banda da Soc. Musical Mindense, o Coro Lit. da Igreja, a fanfarra dos Bombeiros de Minde e o Conjunto da Região do Alviela, não actuaram no Festival de Jazz de Minde, mas na Grande Festa da Música 2006.
A todos eles, a organização manifestou o seu agradecimento, e irá dar conhecimento público na próxima edição do Jornal de Minde.
Ninguém da organização do JAZZminde é ingrato, e pensamos que a crónica da Kate é pessoal e apenas se refere ao Festival de Jazz.
Em breve, também será publicada a respectiva reportagem no site oficial do JAZZminde.
Para o anónimo que se queixa da falta de referência aos valores de Minde, pode ler o meu modesto artigo no xarales.blogspot.com, com o título "Com Chave de Ouro", de 24 de Maio.
PM
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