quarta-feira, maio 17, 2006

(Des)Contextualização!

Muitas vezes ouvimos falar do colesterol. A grande maioria das pessoas, sejam mais velhas ou mais novas, quando vão fazer análises quase sempre acusam colesterol alto. Ora, existir entre nós uma percentagem tão alta (estima-se que por volta de 60% em pessoas na idade adulta) não quererá dizer que a taxa a partir da qual se considera que uma pessoa tem colesterol alto está mal definida? Será possível tanta gente ter colesterol alto? Vamos lá mudar isso para um valor contextualizado e realista.

E por falar em (des)contextualização, faz-me lembrar a história do nosso tão querido Portugal, o tal que está na cauda da Europa. Dizem que a única possibilidade de abandonarmos esta maldita cauda é invertermos este negativo cenário. Engano! Que mania de grandezas! Basta, em vez de nos compararmos com estes países que têm um PIB com tantas casa decimais, compararmo-nos com países como Papoa Nova Guiné, Guiana Francesa, Suriname, Botswana.....

Força Portugal! Vamos conseguir!

p.s. o que nós precisamos é de um líder à altura!

15 comentários:

Anónimo disse...

Bem a bancada polica que comparece neste blog ainda não viu este post. Como é obvio vão achar que é mais uma boa oportunidade de falar mal do presidente disto e daquilo, deste e do outro partido politico.

lol

Dre.

Anónimo disse...

Bem…adorei…este comment…

Sissi…

Anónimo disse...

Por acaso conhecem o Pedro Capaz da Galp?

Calos disse...

Porquê?

Anónimo disse...

Curiosidade....lol

Calos disse...

Mais ainda, Arnaldinho:

Se dizem que em Portugal há violência doméstica é porque ainda não foram ao Iraque, Afeganistão e outros países de merda do género.

Anónimo disse...

Olá, bom dia

Precisam-se de advogados Mindericos, que trabalhem graciosamente, para a realização do referendo na Freguesia de Minde.

Os interessados poderão contactar o Portal Minderico por email para:

Minderico@Gmail.com

Obrigado

Vítor Manuel Coelho da Silva

Mebsuta disse...

Mas também somos detentores de grandes feitos, somos primeiros em variadas coisas, por exemplo:
Estamos no topo da Europa em acidentes de viação. (morre mais gente na estrada, num mês do que Americanos no Iraque) Eu cá acho que os carros deveriam ter escrito no capôt, "CONDUZIR MATA".
Somos os maiores exportadores de cortiça (ainda ninguém se lembrou de inventar um carro que trabalhe a cortiça...)
Recordes do Guiness(da tanga) temos muitos: Maior bandeira feminina (sábado); maior almoço numa ponte(Vasco da Gama); Maior bolo rei, etc, etc.
Somos exelentes contabilistas (com os ordenados que se pagam por aí, ainda conseguimos viajar, córtir, maiores consumidores de álcool, os Europeus até se espantam, como conseguimos este feito)

Anónimo disse...

Por acaso também acho que a Europa está um bocado descontextualizada. Por isso aqui fica o meu contributo para deixarmos de estar na cauda da Europa: basta que a Europa se vire para o outro lado e passamos a estar no focinho da Europa! Que tal?
Maria Papoila

Anónimo disse...

Bem…o que se pode fazer para levantar a ânimo???
Partilhar com vocês…a frase do dia…

“O amor é como a erva.
Tu plantas.
Ela cresce.
Depois vem uma vaca e acaba com tudo!!”

Anónimo disse...

Bem...o nosso amigo Zeru...vai lá vai...concordo plenamente...Zeru ao poder!!!Já!!!

Anónimo disse...

Zeru, tens toda a razão!
Concordo principalmente quando falas dos direitos que todos pensam que têm e exigem sem mais, sem pensarem se faz algum sentido aquilo por que reclamam. E fico irritada quando vejo os métodos a que se recorre a toda a hora. Por dá cá aquela palha toda a gente faz manifs, vigílias, corta estradas, fecha a porta de escolas... enfim, não há qualquer tipo de respeito pelos direitos das outras pessoas. Admito que as exigencias que fazem sejam importantes para quem as reclama, mas isso não dá direito às pessoas de atropelar os direitos de outros no seu caminho. Na sexta feira passada houve greve da função pública (que original...), na escola avisaram as crianças que não se sabia se haveria aulas e se houvesse, não se sabia se haveria refeitório. Isto obriga os pais a estarem à porta da escola com os filhos à hora de abertura à espera de saber o que dizem professores e funcionários. E caso não haja escola ou refeitório, é àquela hora que têm que resolver quem lhes fica com os filhos ou quem lhes dá o almoço, para poderem, depois, ir trabalhar, atrasados, claro. Os senhores funcionário públicos fazem greve mas nunca avisam de véspera se vão ou não aderir à greve. À tarde ouvi na rádio os representantes dos sindicatos a gabar-se que 70% das escolas do distrito de Setubal estavam encerradas. Acho imoral que alguém provoque uma situação destas e ainda venha gabar-se para a rádio, como se não fosse uma situação de que deviam envergonhar-se. Afinal o principal interesse dos funcionários das escolas não são os alunos, mas sim o próprio umbigo de cada um!
Que pena...
Maria Papoila

Anónimo disse...

É, estes têm razão.
Viram o recente debate sobre o encerramento de algumas salas de parto?
Viram a reacção da oposição?
Chega a ser patético!
No fundo concordam com a decisão do Governo mas acham que se deviam ouvir as pessoas, os autarcas e os profissionais de saúde. Para quê?
Como é óbvio, todos se pronunciariam contra o encerramento.
Uma solução com que, em principio, todos concordam, seria inviabilizada ou atrasada para as calendas gregas.
Só em Portugal!

Calos disse...

Zeru:
Acabou de ganhar uma fã.

Anónimo disse...

Pois..tem todos muita razão!!!Eu só acho é que se existe liberdade de opinião a devemos poder exercer...sem atropelar os direitos do outro!Alguém me disse uma vez "A minha liberdade acaba quando começa a do outro!" e eu concordo!!Mas quando é o próprio governo que não respeita esta frase....a coisa complica-se!! Querem combater a desertificação do interior do país, mas as maternidades que vão fechar são todas no interior...
Querem que o pessoal tenha muitos filhos para rejuvenescer a população nacional, mas fecham maternidades e urgencias de pediatria a eito...
Dizem que o país tem falta de técnicos superiores mas há cerca de 70000 recem-bachareis e recém-licenciados no desemprego ou a desempenhar funções totalmente diferentes daquelas para as quais estudaram...
Querem acabar com o trabalho precário mas o Estado é o primeiro empregador a meter pessoal com "recibos verdes"...
Querem que nos respeitemos mutuamente...mas quem quer respeito dá-se ao respeito...e nós somos desrespeitados pelos funcionários das escolas, da segurança social, das finanças...
Querem (o que eles querem sabemos nós!!!)...E eu agora não queria, mas tenho que ir bulir...!!!

DMinde