Como o título indica, o próximo texto foi escrito ontem por um leitor do TouCaNeura na caixa de comentários de um post.
Foi escrito como anónimo, mas quem o escreveu poderá contactar-nos por mail e quem sabe escrever mais umas coisas para o TouCaNeura!
Pelo bom gosto, pela piada muito ao nosso estilo, não podia deixar de o publicar!
"Com o consumo generalizado de frangos que está a ocorrer em Minde porque não, concordando com os apelos ao desenvolvimento sustentado cá do burgo feitos por alguns, instalar uma criação intensiva de frangos?
É que, para além da comidinha, os frangos têm mais aproveitamento, a saber:
- Com as penas criávamos uma unidade de fabricação de almofadas;
- Com os miúdos criávamos uma fábrica de patés para exportação;
- Com os ossos uma unidade de produção de rações para animais;
- Com os bicos fazíamos um núcleo de artesanato para criação de quinquilharias;
- Com as cristas criávamos uma secção, tipo vudu, para fabricação de amuletos destinados a quem anda deprimido (assim uma espécie de prozac do Padre Fontes);
- Para o estrume, riquíssimo, fazíamos uma unidade de embalagem para comercialização;
- As peles das patas seriam curtidas para a produção de braceletes.
Enfim há um sem número de oportunidades com esta história do frango. Já viram os postos de trabalho que se criavam?
Já imaginaram a Mata, toda vedada, a ser considerada o maior aviário do mundo?
E depois o que isso arrastaria!
O turista, nacional e estrangeiro, viria a Minde verificar este assombroso record do Guiness e apreciar, in loco, o cluster do frango!
Como é que eu só me lembrei disto agora!
Isto é como dizia um escritor português com enorme sucesso:
Deus queira que a inspiração venha e eu esteja acordado!
Foi isso de certeza!
PS.- Ah, já agora, queria recordar que o afluxo de visitantes a Minde daria uma dimensão
verdadeiramente internacional ao nosso tão querido e abrangente Museuzito!"
3 comentários:
Eu penso que um aviário do tamanho da mata não está mal visto, mas o cheiro a caca seria tão intenso que de certeza que quem anda a comer por aí franguinhos de festa em festa ficaria com muito menos trabalho, isto porque a população teria de sair rápidamente daquelas terras envolventes, até penso que a A1 sofreria obras, com a construção de um tunel estanque.
Esta mer## cheira mal, agora há por aí muita mer### que não cheira mas sente-se....
Ora ainda bem que a minha modesta intervenção serviu para iluminar uma cabecinha. Acabaste de dar um válido contributo para o cluster do frango: a construção de uma fábrica de máscaras que, para além de evitarem o cheiro dos dejectos frangais, serviria também para a prevenção da gripe A. Eh pá, são milhares de postos de trabalho!
Estive a pensar melhor e a fazer umas contas e verifiquei que poderá haver um problema de dimensão neste cluster do frango. Pensei que seria viável com os consumos de Minde, Covão, Vale Alto, Moitas e Casais Robustos mas agora tenho algumas dúvidas. Há que dar dimensão ao projecto e, para isso, temos que fazer todos os esforços para que os Mirenses adiram a este projecto, isto é, comam frango também em quantidades industriais!
O problema é que os Mirenses são mais dados ao consumo de filet mignon e de outras iguarias requintadas.
Vamos fazer um esforço de marketing junto dos Mirenses para que desistam das iguarias a que estão, por linhagem,e passem a consumos carnais mais consentaneos com a plebe e com os tempos difíceis que atravessamos.
Enviar um comentário