A propósito da entrega na AR da petição pró-referendo sobre o casamento gay, surge-me a seguinte questão (polémica, obviamente!):
Referendo porquê? Porque razão deverão ser os cidadãos de um país, ou mesmo os seus governantes a permitir se 2 pessoas casam ou não? Quem é que autorizou os heterosexuais a casar? Numa sociedade envelhecida e conservadora como a nossa não se está mesmo a ver qual vai ser o resultado do referendo? E será legitimo essa mesma sociedade que votou contra o aborto até as 13 semanas mesmo em casos de violação ou malformações do feto, ir agora ter poder tal que decide se 2 pessoas podem ou não casar.
Deixem-se de moralismos. Concentrem-se nas vossas vidas (e nos vossos casamentos,...tantas vezes esquecidos, aposto!) e deixem a vida dos outros para eles decidirem.
Eu, por exemplo, sou completamente contra o casamento! Seja ele entre casais do mesmo sexo, sexo diferente, sexo grande, sexo pequeno, muito ou pouco... Sou anti-casamento e pronto!
O casamento é um contrato. E contratos, devemos fazer na vida somente os estritamente necessarios quando somos obrigados por questões legais. Contratar um relação entre duas pessoas não me parece saudável. A relação deve ser regulada mas pelas emoções, bom senso, respeito, inteligencia.
Claro que muita gente não pensa assim: a Elsa Raposo ou a Elizabete Taylor, por exemplo.
Fiquem bem e que 2010 seja um excelente ano para todos.
Referendo porquê? Porque razão deverão ser os cidadãos de um país, ou mesmo os seus governantes a permitir se 2 pessoas casam ou não? Quem é que autorizou os heterosexuais a casar? Numa sociedade envelhecida e conservadora como a nossa não se está mesmo a ver qual vai ser o resultado do referendo? E será legitimo essa mesma sociedade que votou contra o aborto até as 13 semanas mesmo em casos de violação ou malformações do feto, ir agora ter poder tal que decide se 2 pessoas podem ou não casar.
Deixem-se de moralismos. Concentrem-se nas vossas vidas (e nos vossos casamentos,...tantas vezes esquecidos, aposto!) e deixem a vida dos outros para eles decidirem.
Eu, por exemplo, sou completamente contra o casamento! Seja ele entre casais do mesmo sexo, sexo diferente, sexo grande, sexo pequeno, muito ou pouco... Sou anti-casamento e pronto!
O casamento é um contrato. E contratos, devemos fazer na vida somente os estritamente necessarios quando somos obrigados por questões legais. Contratar um relação entre duas pessoas não me parece saudável. A relação deve ser regulada mas pelas emoções, bom senso, respeito, inteligencia.
Claro que muita gente não pensa assim: a Elsa Raposo ou a Elizabete Taylor, por exemplo.
Fiquem bem e que 2010 seja um excelente ano para todos.
18 comentários:
Aqui jorda a baiuca da tece tece onde se pia sobre a Piação do Ninhou.
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=12711&idpod=33921&formato=wmv&pag=recentes&escolha=
jordem às 11:55 das do bandarra didi da reportagem e la começa-se a piar à modeia.
Um cruzeiro
O sacramento do casamento, inventado pela igreja católica, só foi criado em 1234. Isto quer dizer que durante 1234 anos depois de Cristo, o pessoal vivia todo em concubinato com a aprovação do Papa. Era foder até mais não. Era mesmo fixe.
A tentativa de graça foi enchida, tipo chouriço, com um chorrilho de disparates.
"Atão" a menina não sabe que a interrupção voluntária da gravidez em casos de malformação do feto ou violação, já existe na legislação há perto de 10 anos??
Aborte-se menos e instrua-se mais...
Sexo fora do casamento é tão bom!
Sim eu sabia, mas era para reforçar a ideia. A lei em vigor antes do referendo já previa estes casos mas, mas o aborto nunca se verificava. Como dizia Marcelo Rebelo de Sousa e mais tarde Ricardo Araujo Pereira. "O Aborto é proibido? NÃO Mas não se pode fazer? NÃO! Então é proíbido? NÃO! Então pode-se fazer? NÃO!..."
Caro Anónimo anterior a este último: o casamento que está aqui em causa não diz respeito a questões religiosas. E a sexuais também não (toda a gente sabe que há muito mais sexo fora do casamento...solteiros, etc...).
Obrigado Ricardo
Não vai haver referendo ao casamento gay, mas se houver acho que o "sim" passa. Mas à rasquinha…
Pela simples razão que a maioria das pessoas – mesmo as mais velhas, aquelas que votarão não – está-se a marimbar se o Zé da Esquina vive maritalmente com o Afonso das Escadinhas, se brinca com a pilinha dele à noite e ao acordar, se vai às compras com ele de mão dada, se vê os Ídolos ao Domingo, ambos enroladinhos no sofá, ou se preenchem a declaração de IRS juntos e se partilham um contrato de empréstimo para comprar casa; ou se a Cristina do 5º Esquerdo e a sua companheira de casa afinal são namoradas há não sei quantos anos e beijam-se várias vezes em sítios impróprios e até por vezes, em noites de maior arrebatamento e após uma garrafinha de vinho, brincam com uns instrumentos giros e coloridos que mandaram vir da net...
A malta não quer saber e não gosta de se meter em assuntos privados e pessoais. A malta na Tugolândia é mais tolerante do que à 1.ª vista pode parecer. E, acima de tudo, nunca votará "não" se o que estiver em causa for apenas chamar-lhe "casamento civil", "união civil registada" ou quaisquer outras qualificações ou expressões que inventarem para descrever a mesmíssima coisa, apenas porque certas cabeças encontram como único argumento para votar “não” a relevância de um substantivo...
Ps: Se a adopção de crianças pelo Zé da Esquina e pelo Afonso das Escadinhas fosse a referendo, aí o “não” ganhava com 85%. Embora eu aí também votasse “sim”.
bom bom era legalizar a poligamia...um referendo já!! eu voto sim...
ass. Benjamin
Pois, meu caro Benjas,
Esse é o único ponto que me mete a duvidar. Se se legaliza o casamento dos homossexuais porque é algo que está já enraizado na população, é igual e não deve ser discriminado relativamente aos casamentos heterossexuais, sendo indiferente se se trata de um homem e de uma mulher ou de duas mulheres, etc., etc., etc., qual é o argumento para impedir o casamento, por ex., entre 1 homem e 2 mulheres...? Onde é que se traça a linha, quando daqui por uns anos (penso que muitos) começar a existir uma minoria cujas relações normalizadas consistem em 1 homem viver "maritalmente" com 2 mulheres (ou mto sortudo ou mto infeliz...)? Também terá direito a viver em união de facto com ambas e depois casarem-se civilmente os 3...? Onde é que se traça uma linha e um limite...? Ou não é preciso traçar nunca?
Este, na minha modesta opinião, é um dos poucos pontos que vale a pena discutir ou filosofar, se quiserem. Tudo o resto tem pouco valor nesta discussão. É um bocado arrogante, mas é a minha opinião.
Viva a anarquia!
Ainda gostava que no direito também se decidisse tudo pela mesmo principio de base com que se apoia o casamento e a adopção entre homosexuais e não pelas leis como se faz actualmente.
Kate: A tua abordagem é simples, directa com poucos rodeios, que concordo em toda a sua linha de opinião. Assim sendo e reforçando a tua opinião( inteligente e aberta) direi apenas isto. Que Direito temos nós em referendar um "Direito" ou desejo dos outros? Se assim fosse era dizer nada mais nada menos, isto... "Tu que és gay ou lésbica o que sejas, não te podes casar, eu que não sou já posso" Em consciência. Teremos nós este Direito? Ser juíz do outro? Julgo que não... Ass. Sérgio Guerreiro
este blog está ficar demasiado sério... volta taberneiro estás perdoado!!
ass:benjamim
hoje estou tão feliz... vou comemorar com meu parceiro toda noite.
ELIAS
Realmente, hoje reparei que andavas com um andar novo! Seu maluco, isso é que deve ter sido festejar!!
um homem e uma mulher juntos formam um casal...dois homens ou duas mulheres juntas, o que lhe vamos chamar? alguém me esclarece esta interrogação?
ass: Benjamim
O que interessa o que lhes chamamos?
Aliás, o que te interessa o que são ou o que fazem, como vivem, etc...Desde que não interfiram com a tua vida. Não me parece correcto querermos tanto interferir com a vida dos outros.
Mas já agora,e já que gostas de dar nomes a tudo, podemos chamar-lhes 2 pessoas.
Este comentário anterior é meu
Benjamim,
2 homens juntos, 2 mulheres juntas e um homem e uma mulher juntos formam um casal. Aplica-se o mesmo termo para as 3 situações. Não há distinção.
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