sexta-feira, janeiro 08, 2010

Alguma coisa me está a escapar!

Ficámos recentemente a saber que 83% dos professores portugueses foram "Bons" no ano lectivo 2008/2009.

Ou seja, que em cada 100 professores 83 deles são "Bons".

Estranho quando se diz tão mal do nosso sistema de ensino...

20 comentários:

Anónimo disse...

são bons porque aturam os filhos dos outros...

Anónimo disse...

Arnaldo Ventura tu que és de tantas interrogações.. por acaso já pensaste se o problema não está nos jovens que neste momento frequentam a escola?.. da falta de valores, como respeito, educação, por aquilo que os professores exigem deles e um saber estar na sala de aula. Da familia que nada se preocupa em acompanhar o percurso do seu educando, ao contrário dá-lhe telemóveis e são os próprios pais que lhes ligam nas horas em que sabem que eles estão dentro da sala. Os professores que tive não eram melhores nem piores do que aqueles que vejo entrar ao portão de qualquer escola...aprenderam, tiraram cursos superiores nas mesmas faculdades dos do presente. A pedagogia é até mais exigente agora do que há 20 ou 30 anos.
Arnaldo Ventura és mais um daqueles que pensam que os professores nada fazem? Sinto que és um "ignorante" (sem ofensa) da realidade da escola e demonstras mais uma vez que nem sempre se deve falar de um assunto sem se estar bem informado.
Os "BONS" que falas foram na maioria quase uma decisão administrativa do gabinete de Maria de Lurdes Rodrigues quase como tábua de salvação de uma politica errada e de confrontação com os professores... informa-te sobre o processo de avaliação.

ALICE COOPER

wolfinho disse...

Como tudo na vida há bons e maus, nos professores é igual.

O problema é a avaliação, e enquanto não se conseguir avaliar com rigor, só andamos a tapar o sol com a peneira.

Os mais prejudicados são os BONS professores que na sua maioria são igualados aos medíocres e todos ficam com um bom, quando muitos são na realidade MUITO BONS.

Anónimo disse...

Caro Arnaldo: 83% são bons e cerca de 16% obtiveram muito bom ou excelente. Os profs regulares ou insuficientes - que tb os há, assim como em todo o lado-, são na realidade uma pequena minoria. Dar aulas, actualmente, é muito mais difícil do que qd eu era aluno (não tenha disso a mínima dúvida... eu próprio já sou do tempo da outra sra e sei do q falo...).Fique tb sabendo que nesta profissão não se pode estar a fingir que se está a trabalhar...Tem na sua frente 25 criaturas, com personalidades diferentes, com educações, problemas, aptidões e contextos familiares diferentes, que não o deixarão, decerto, fazer aquilo que, no fundo, pensa que o prof faz: baldar-se. No meu tempo, antes da globalização e generalização do ensino, convirá q tudo era mais fácil: quem frequentava a escola era uma elite, a figura do prof estava valorizada, havia autoridade do prof e quem mandava na aula, nas classificações, nos eventuais castigos a aplicar e na ESCOLA eram os PROFESSORES e não os ALUNOS e até PAIS, q nos tempos actuais só sabem o q são direitos, esquecendo o mais importante: os deveres. Acrescento ainda q os profs são humanos como todos e q tb eles obviamente erram.

Anónimo disse...

ups...qd falei de alunos e pais não é para generalizar, só que,infelizmente, serão maioria.

Anónimo disse...

muito bem dito anónimo...gostei|
O ter um blog não torna o possuidor um expert em todas as matérias. Por vezes é melhor não aflorar certos assuntos.. Arnaldo Ventura, informe-se, tenha conhecimento dos assuntos e depois escreva. Por fim discuta com quem quem está por dentro e emita então opinião...o seu artigo tem um certo quê de depreciação do trabalho dos professores. Mais uma vez o meu lamento.

ALICE COOPER

Anónimo disse...

Arnaldo estás avisado, não te metas com a malta do ensino... ou ainda ficas de castigo...

Anónimo disse...

e chumbas por faltas....eh eh eh

Anónimo disse...

o que o nosso amigo arnaldo nao sabe é o porquê dos excessivos "bons" que foram dados o ano passado aos professores. Pois se o modelo de avaliação que estava em vigor o ano passado fosse o adequado, correcto, justo, tinham havido muitos mais professores com "muito bom", e "excelentes", logo a percentagem de "bons" iria descer. E só nao existiram mais professores com "muito bom" e "excelente", por causa das quotas que apenas deixava alguns terem as melhores notas, logo a grande parte dos professores só poderia e so conseguir ter "bom", daí a grande percentagem.

Espero ter ajudado com a explicação de alguem que já se encontra no ensino há bastante tempo..

Um abraço a todos os professores e ao nosso amigo arnaldo ventura..

Anónimo disse...

... outra coisa que me esqueci..

Nao era obrigatório ser avaliado. Só se proponham á avaliação os professores que quizessem. Logo e por lógica, só os professores que consideravam que iriam ter uma boa nota se proponham ser avaliados. Daí ter havido uma percentagem insignificante de professores com notas fraca na avaliação. Pois é certo que se todos os professores fossem obrigados a serem avaliados, alguns tambem teriam notas fracas, pois como diz o nosso amigo anónimo :" Acrescento ainda q os profs são humanos como todos e q tb eles obviamente erram."

Um abraço a todos

Duarte Fonseca disse...

Meus caros,

Fico feliz por saber que temos vários professores a frequentar o TouCaNeura.

Cooper, não escrevi nenhum artigo nem exprimi qualquer tipo de opinião sobre os professores, o ensino ou as famigeradas avaliações. Limitei-me a constatar uma notícia e a levantar uma dúvida que deve ter ocorrido a muita gente. Pena que não percebas isso...

Um abraço a todos!

gAz disse...

Não são os professores que leêm o blogue, é uma delegação da Fenprof, ou até mesmo o Mário Nogueira, será que é possível com as médias que os alunos têm ter 90% de professores bons e muito bons (não gozem com a minha cara).

wolfinho disse...

O Alice Cooper é professor, assim se vai descobrindo os anónimos. lol

Anónimo disse...

Para sua informaçao (eu sou o 4º anónimo, defendo e confio na classe docente como aliás compete a todo o cidadão de um país evoluído),não sou, nem nunca fui, sindicalizado. Aliás dispenso-os a todos por pensar que têm sido parte dos problemas existentes e não solução dos mesmos além de não me identificar minimamente com as suas posiões políticas para o sector.

gAz disse...

Mas eu também confio na classe docente, só não acho que 90% sejam bons, acho que como nos outros sectores cerca de 50% a 60% sejam razoáveis, 25 a 35% bons e 5 a 10% excelentes, os outros serão piores.

Ou acha que todos os professores que dão o programa são bons?

E será que a avaliação feita aos alunos no final do ano lectivo não dá para analisar se o professor é bom ou mau (óbvio que não é linear).

Anónimo disse...

gaz eu explico te o porquê da percentagem de bons.. Como disses te e bem eu tambem acredito que uma avaliação correcta 50 a 60% sao razoaveis, 25 a 35 bons, e 5 a 10% excelente. A avaliação de 90% bons e muito bons, so foi possivel, porque os 50 a 60% dos professores que sao razoaveis sao foram obrigados a serem avaliados, era facultativo, daí so terem sido avaliados quem quizesse, lógica, so foi para a avaliação quem sabia que ia ter uma boa nota, e nao quem sabia que era razoavel ou mediocre até..

dai vem essa percentagem..

Um abraço a todos

Amigo Arnaldo disse...

Ainda quero ver escrito por ai que 85% dos politico são bons, e não é difícil chegar a estes números, basta serem eles a fazer a avaliação.

Anónimo disse...

Aquela que estava na educação a Maria Lurdes deve ter tido bom! Já teve tacho!

Anónimo disse...

Um agricultor coleccionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça.
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo e atazanou-o até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Ali perto, o porco escutava a conversa toda...
No dia seguinte deram o medicamento e foram-se embora. O porco aproximou-se do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!!!
No segundo dia, deram-lhe o medicamento e foram-se embora. O porco aproximou-se do cavalo e disse:
- Vamos lá amigo, levanta-te senão vais morrer!
- Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa! Um, dois, três.
No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:
- É agora ou nunca, levanta-te depressa! Coragem! Upa! Upa!
Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, agora mais depressa, vá... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Tu venceste, Campeão!!!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr no
campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou! Isto merece uma festa... para
comemorar 'Vamos matar o porco!!!'

Reflexão:
Isto acontece com frequência no ambiente de trabalho e na vida também.
Dificilmente se percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso, por isso saber viver sem ser reconhecido é uma arte.
Se algum dia, alguém lhe disser que o seu trabalho não é de um profissional, lembra-te: 'Amadores construíram a Arca de Noé e os profissionais, construíram o Titanic'.

"Procure ser uma pessoa de valor, em vez de uma pessoa de sucesso".

Anónimo disse...

Reflexão ridícula!
Porque a acontecer uma situação destas na vida real, aquele que faz de cavalo só tinha que dizer ao dono que o porco é que o tinha ajudado.
Caso o cavalo não o dissesse não seria o dono a ser injusto, mas sim o próprio cavalo.
E ai podíamos transpor para o porco que não sabe escolher as pessoas que deve ajudar.
Só existe um elo de traição, entre o cavalo e o porco.