No fim-de-semana passado estive em Riachos na Festa da Bênção do Gado. A festa realiza-se de 4 em 4 anos e tem o apoio da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal, mas é fundamentalmente um excelente exemplo dos resultados positivos que se podem obter quando um povo se une em prol de um objectivo comum. Mas apesar do sucesso da festa há duas coisas que me apetece dizer.
Em primeiro lugar gostava que alguém entendido em entretenimento me explicasse qual é a mais valia do fogo de artifício. Em mim, tal espectáculo só desperta uma coisa: revolta. Há duas semanas nas Festas da Cidade em Torres Novas tivemos mais de meia hora de fogo de artifício, em Riachos no passado Domingo, mais do mesmo. Será que num país onde falta tanta coisa, e falta tanto a tanta gente, se deveria “queimar” milhares e milhares de contos de uma forma tão infrutífera? Feitas as contas, aposto que o que se “queima” no Verão em todas as Romarias do país (e agora até nos casamentos) financiaria certamente um longo período de investigação biológica para a descoberta de novas curas para algumas doenças ou até a construção de um excelente hospital.
Mas enfim, com o fogo o povo fica feliz e o que interessa é entreter o povo.
A outra questão que me apetece abordar é bastante menos moralista e prende-se com a actuação do artista Jorge Palma no encerramento da dita festa. O senhor apresentou-se em palco num estado de mix entre bebedeira e algo mais. Cantou qualquer coisa, mas mal e quando falava não dizia coisa com coisa. Despejou o bom repertório ( a sério que gosto!) de uma forma desinteressada e anestesiada e em vez de provocar entusiasmo na assistência, só conseguiu comentários menos simpáticos e algum gozo.
Em primeiro lugar gostava que alguém entendido em entretenimento me explicasse qual é a mais valia do fogo de artifício. Em mim, tal espectáculo só desperta uma coisa: revolta. Há duas semanas nas Festas da Cidade em Torres Novas tivemos mais de meia hora de fogo de artifício, em Riachos no passado Domingo, mais do mesmo. Será que num país onde falta tanta coisa, e falta tanto a tanta gente, se deveria “queimar” milhares e milhares de contos de uma forma tão infrutífera? Feitas as contas, aposto que o que se “queima” no Verão em todas as Romarias do país (e agora até nos casamentos) financiaria certamente um longo período de investigação biológica para a descoberta de novas curas para algumas doenças ou até a construção de um excelente hospital.
Mas enfim, com o fogo o povo fica feliz e o que interessa é entreter o povo.
A outra questão que me apetece abordar é bastante menos moralista e prende-se com a actuação do artista Jorge Palma no encerramento da dita festa. O senhor apresentou-se em palco num estado de mix entre bebedeira e algo mais. Cantou qualquer coisa, mas mal e quando falava não dizia coisa com coisa. Despejou o bom repertório ( a sério que gosto!) de uma forma desinteressada e anestesiada e em vez de provocar entusiasmo na assistência, só conseguiu comentários menos simpáticos e algum gozo.
É o verdadeiro artista.
Um “Amy Winehouse” á portuguesa.
A imagem está fora do contexto mas, no Verão, uma fresquinha fica sempre bem...
4 comentários:
A Amy de certeza que encheria o pavilhão dos sonços.Agora o jeitoso Miguel aqui em baixo, népias.
Fartam-se de dizer mal. E depois fazem birra porque a malta os critica. Querem botar abaixo mas ninguem lhes pode tocar. São os novos deuses de Minde. Online, claro.
Que tal uma mudança radical de Tou Ca Neura para Tou Ca Birra? Estes comentadores anónimos fazem-me rebolar a rir...
Estão de greve por solidariedade com o copista?
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